5.º CASO (03/03/22)

5.º CASO (03/03/22)

Hoje, vamos abordar temas um pouco mais densos. Caso de alteração brusca da FCFb.

 

RESUMO DO QUE FOI COMENTADO:

  1. Este feto chegou saudável à sala de partos.
  2. O que pode ter feito com que a FCFb aumentasse de 140 para 200?
    1. Hipoxia? Não sem desacelerações prévias.
    2. Infeção? Não até 200
    3. Desidratação? Não provoca tanta taquicardia fetal
    4. Fármacos? Não tinham sido administrados
    5. Perturbações da condução –> Isto é o que temos de suspeitar
  3. Falámos especialmente das arritmias supraventriculares e dos circuitos de reentrada. E do risco que provocam no feto de falha cardíaca.
  4. Discutimos em detalhe o tratamento, diferenciando três cenários:
    1. Período antenatal –> Pode tentar fazer-se uma cordocentese e administrar Flecainida se dispuser de um serviço potente de medicina perinatal
    2. Trabalho de parto dilatada >4cm –> Pode tentar pressionar a fontanela maior que tem grande irrigação parassimpática e estimular o nervo vago. Muitas vezes reverte (seria como pressionar as carótidas num adulto).
    3. Menor dilatação –> Cesariana porque não pode saber quando vai reverter espontaneamente nem quanto tempo resta ao feto de margem.

–> Neste caso, fizeram uma cesariana e obteve-se um recém-nascido com APGAR 9/10/10 e pH normais.

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